19.5 C
Brasília
domingo, 24/11/2024
--Publicidade--

Correios farão PDV que garante 35% do salário por 10 anos

Brasília
nuvens quebradas
19.5 ° C
19.5 °
18.7 °
100 %
1kmh
75 %
dom
25 °
seg
21 °
ter
23 °
qua
25 °
qui
26 °

Em Brasília

A companhia espera uma adesão de até 8.000 funcionários ao plano de demissão voluntária, que começa em dezembro

Em nota, os Correios afirmaram que estão aguardando a aprovação do Ministério do Planejamento para apresentar o plano aos funcionários (Raulo Spinassé/Agência A Tarde/Folhapress/VEJA/VEJA)
Em nota, os Correios afirmaram que estão aguardando a aprovação do Ministério do Planejamento para apresentar o plano aos funcionários (Raulo Spinassé/Agência A Tarde/Folhapress/VEJA/VEJA)

Os Correios devem apresentar em breve um plano de demissão voluntária (PDV) aos funcionários. De acordo com reportagem de O Estado de S. Paulo, a adesão pode começar a partir de dezembro deste ano. O público-alvo são 13.000 funcionários e a empresa aceitará a adesão de até 8.000 deles.

Se bem-sucedido, o PDV trará uma economia de 850 milhões de reais a 1 bilhão de reais por ano para a estatal. O foco do programa são os funcionários com mais de 55 anos, aposentados ou com tempo de serviço para requerer a aposentaria. Do total da empresa, esse grupo corresponde a 117.400 empregados.

 Os funcionários que aderirem ao programa vão receber 35% do salário por dez anos. O valor ainda é uma expectativa.

Em nota, os Correios afirmaram que estão aguardando a aprovação do Ministério do Planejamento para apresentar o plano aos funcionários.

A estatal deve encerrar o ano com um prejuízo próximo ao de 2015, de 2 bilhões de reais. No ano, até outubro, o resultado está negativo em 1,5 bilhão de reais.

O representante dos trabalhadores no conselho de administração dos Correios, Marcos César Alves Silva, disse ao Estado que os Correios estão nessa situação por três fatores: o aparelhamento político; o excessivo recolhimento de dividendos aos cofres do Tesouro nos anos em que o resultado era superavitário e o represamento das tarifas no governo de Dilma Rousseff.

(Da redação)

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -