‘População entendeu que SUS é seu maior suporte’, diz sindicato que reúne 35 mil servidores em Brasília. Moradores bateram palmas, das janelas, para categoria.
No Distrito Federal, onde 35 mil profissionais atendem na rede, médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes têm feito campanhas para alertar sobre a importância da categoria, principalmente, “nesse momento de incertezas por conta do coronavírus”. O sindicato produziu um vídeo onde os servidores relatam o tamanho do problema e, ao mesmo tempo, dizem que o SUS não para.
“Em meio a uma pandemia, existe um destino certo, onde todos vão buscar ajuda: o SUS […] Calma, tudo isso vai passar”, diz o vídeo.
Para o SindSaúde do DF, “quando o sistema privado diz não, o SUS está lá”. Na capital federal, no começo de março, Brasília teve a primeira paciente com coronavírus.
Após ela ser transferida de um hospital particular para um leito do SUS, o secretário-executivo do Ministério da Saúde João Gabbardo criticou a atitude.”Isso que aconteceu em Brasília é inadmissível. Nós não aceitamos e nós não vamos concordar que isso possa ser feito”, disse Gabbardo em entrevista coletiva no dia 9 de março.
A mulher, de 52 anos, procurou atendimento no Hospital Daher, no Lago Sul. Mas foi transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Segundo a Secretaria de Saúde do DF, o hospital Daher disse que “não estava preparado para atuar no caso”.
Fique em casa
Servidores da Saúde também fazem campanhas para que as pessoas não procurem os hospitais sem necessidade. “Não venha ao hospital, estamos trabalhando por você”, dizem eles por meio de cartazes.
Em fotos divulgadas nas redes sociais, eles dão ainda os serviços disponíveis para tirar dúvidas em relação à Covid-19, por telefone.
Em caso de suspeita, o sistema público tem quatro números que podem dar orientações:
- (61) 99221 9434
- 190
- 193
- 199