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quinta-feira, 18/09/2025

Coronavírus na piscina: maior perigo são as pessoas, não a água

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O vírus provavelmente não sobrevive às condições da piscina, mas aglomerações na água apresentam mesmo risco de transmissão fora dela

Amarildo Oliveira/

Ao mesmo tempo em que os períodos de quarentena se estendem em diferentes regiões, a vontade de diversificar as atividades de lazer e a reabertura de áreas comuns em condomínios, como academias e piscinas, aumenta. Com relação às salas de ginástica, o uso compartilhado de aparelhos para exercícios físicos inviabiliza considerar a retomada neste momento. Por outro lado, fala-se pouco sobre a possibilidade de transmissão do coronavírus pela água.

De acordo com um relatório feito pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC, na sigla em castelhano), a pedido da Secretaria de Estado de Turismo, a água não é um ambiente amigável para o Sars-Cov-2, mas a aglomeração dentro dela tem o mesmo efeito percebido em qualquer outro lugar. O documento foi produzido com base em pesquisas sobre a transmissão do coronavírus.

O relatório pontuou que as soluções desinfetantes das piscinas, como o uso de cloro, deveriam ser suficientes para acabar com o vírus. No mar, a presença de sal e o efeito de diluição do microorganismo são elementos que provavelmente contribuem para uma diminuição da carga viral e a sua inativação. De acordo com o chefe de doenças infecciosas da Escola de Medicina Perelman, da Universidade de Pensilvânia, Ebb Lautenbach, “não há nada inerente sobre a água do oceano ou especialmente a água de piscinas que seja perigoso. O vírus não é transmitido por uma via aquática”.

Contudo, o risco de transmissão de pessoa para pessoa, a principal forma de contaminação pela Covid-19, se mantém em qualquer meio, seja no mar ou em uma piscina, da mesma maneira como ocorre fora da água.

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