De acordo com a agência de notícias Yonhap, citando a administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul (DAPA, na sigla em inglês), para a compra dos caças vão ser destinados 3,75 trilhões de wons (cerca de R$ 14,9 bilhões). O número de aviões não foi divulgado, mas estima-se que Seul receba cerca de 20 caças F-35A fabricados pela empresa norte-americana Lockheed Martin até 2028.
Anteriormente, a Coreia do Sul comprou 40 caças F-35A e os está usando. De acordo com a DAPA, os novos caças vão ajudar a deter as crescentes ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
Além disso, foi aprovado o plano inicial para a aquisição de mísseis interceptores SM-6 da empresa norte-americana Raytheon Technologies, por um total de 770 bilhões de wons (cerca de R$ 3 bilhões) até 2031, para enfrentar as ameaças representadas pelos aviões e mísseis de um inimigo virtual.
A Marinha da Coreia do Sul pretende usar mísseis mais avançados e de longo alcance, o SM-6, nos destróieres da série Aegis KDX-III Batch II, que seriam implantados nos próximos anos. O Exército sul-coreano atualmente possui mísseis navio-ar SM-2 instalados em seus destróieres.
Também foram aprovados os planos de desenvolvimento entre 2023 e 2032 para armas táticas guiadas terra-terra, bem como o plano de desenvolvimento de mísseis navio-ar entre 2023 e 2030, a serem instalados nos destróieres sul-coreanos KDDX da geração seguinte, ainda em fase de desenvolvimento.