Weslley Raphael Godeiro Vasconcelos da Silva, de 33 anos, é identificado como o homem associado ao Comboio do Cão (CDC) que teria um relacionamento com a advogada Jéssica Castro de Carvalho, de 30 anos, detida em 13 de novembro com um veículo de luxo repleto de drogas, armas e munições.
Fotos que circulam nas redes sociais mostram os dois juntos em momentos de lazer no Lago Paranoá, incluindo imagens que sugerem um romance, como a troca de um buquê de rosas.
Weslley Raphael possui histórico criminal que inclui detenção por tentativa de homicídio em 2013, nova prisão por tráfico de drogas em 2016 e responde por outros crimes como posse de entorpecentes, receptação e nova tentativa de homicídio, principalmente na região do Paranoá, onde Jéssica Carvalho também foi presa.
Em 10 de novembro, Weslley foi detido novamente por tráfico e tentativa de homicídio após confronto com a polícia, mas atualmente está foragido após romper a tornozeleira eletrônica.
A prisão da advogada ocorreu por policiais militares no Paranoá. No carro onde ela estava foram encontradas substâncias ilícitas como skunk, ecstasy, uma pistola calibre 9 mm com 31 cartuchos e munições de diversos calibres.
Com presença significativa nas redes sociais, a advogada possui várias especializações e costuma compartilhar aspectos de sua vida profissional e pessoal, incluindo atividade física e o uso de armas de grande calibre.
Em uma mensagem publicada, ela comentou sobre o impacto da prisão, ressaltando que a prisão penaliza não só o detento, mas também pessoas ao redor, e que a liberdade carrega marcas profundas.
A 6ª Delegacia de Polícia continua investigando para descobrir a procedência das drogas e possíveis ligações da advogada com grupos criminosos.
A Ordem dos Advogados do Brasil se manifestou para acompanhar o caso e cuidar de eventuais implicações ético-disciplinares, enquanto a defesa da advogada alega que ela não tinha conhecimento dos ilícitos dentro do carro, que teria sido emprestado por um cliente para resolver um problema mecânico, e que irá buscar sua liberdade por meio de habeas corpus.
A defesa enfatiza ainda que Jéssica não integra organização criminosa e deve responder ao processo em liberdade, com base na presunção de inocência prevista na lei.
