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quinta-feira, 20/11/2025




Conheça Jorge Messias, ministro da AGU escolhido por Lula para o STF

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Em Brasília

Jorge Rodrigo Araújo Messias foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, ele atua como chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), órgão responsável por representar os Três Poderes em processos judiciais.

A nomeação de Messias para o Supremo foi confirmada pelo veículo Metrópoles, na coluna de Igor Gadelha. Ele ingressou na AGU em 2007 como procurador da Fazenda Nacional e atuou como número 2 do governo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) em assuntos jurídicos da Casa Civil.

Na época, o ministro ganhou notoriedade após ser citado numa conversa entre Lula e Dilma, cujo áudio, de baixa qualidade, fez seu nome soar como “Bessias”. O áudio foi divulgado pelo ex-juiz Sergio Moro, e a alcunha é frequentemente usada pela oposição.

A escolha de Messias para a Suprema Corte é vista como uma tentativa de aproximação com os evangélicos pelo governo petista. Apesar de ser um presbiteriano fiel que participa ativamente da Igreja Batista e ser considerado uma pessoa de confiança da administração petista, sua indicação não é totalmente aceita pela bancada evangélica do Senado.

Natural de Recife (PE), o pernambucano é formado em Direito pela Universidade Federal do Estado. Além disso, possui mestrado e doutorado em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação pela Universidade de Brasília (UnB). Messias tem atualmente 45 anos.

Situação no Senado

Apesar de a indicação de Jorge Messias ser dada como certa por interlocutores, sua nomeação demorou a ser oficializada devido ao receio do presidente de se desgastar com aliados importantes como os senadores Alcolumbre e Pacheco.

A recente votação para a recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, no Senado, que foi aprovada por uma margem estreita, também gerou preocupação no governo, indicando que a sabatina de Messias poderá ser dificultada.

Após a divulgação oficial da indicação, ele deverá passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, seguida de votação no plenário, um processo que pode ser desafiador.




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