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quarta-feira, 19/11/2025




Congresso destaca soluções práticas para os desafios da saúde pública no DF

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O segundo dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF ressaltou as tecnologias que estão transformando a área da saúde. Profissionais, pesquisadores e especialistas se reuniram para trocar conhecimentos e apresentar soluções que indicam novas formas de cuidar em rede.

Com o tema “Unindo saberes e tecnologias para o futuro da saúde”, a programação de terça-feira (18) trouxe pesquisas aplicadas, demonstrações práticas e ações que mostram como a ciência pode melhorar os serviços públicos. O evento reforçou que inovação e aprendizado andam juntos para melhorar o atendimento à população.

Participando pela primeira vez do congresso, o ortopedista e especialista em trauma do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Frederico Arruda, destacou o valor da iniciativa. “Eu não tinha ido antes, mas fiquei muito impressionado com a proposta. É uma chance única de integração entre diferentes profissionais e troca de conhecimentos em saúde”, afirmou.

A médica residente em medicina preventiva e social, Anamaria Macedo, achou inspirador ver como a inovação pode tornar o cuidado mais simples, eficiente e sempre focado na pessoa. “O trabalho na assistência é cansativo, e muitas vezes encontramos profissionais desanimados. Eventos como este renovam nossas forças e mostram a importância da pesquisa para melhorar o atendimento”, comentou.

Tecnologia, gestão e soluções no atendimento

Além das palestras e debates, o público visitou a Feira Tecnológica, onde instituições, empresas e equipes da linha de frente da saúde apresentaram produtos, serviços e inovações modernas. Tudo isso tem foco no cuidado dos pacientes, na gestão dos hospitais e na melhoria dos processos internos.

O Samu mostrou equipamentos, treinamentos simulados e atualizações de protocolos, ressaltando os avanços no atendimento pré-hospitalar e em emergências.

Inovações e pesquisa no DF

A área da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) foi uma das mais visitadas, exibindo projetos que mostram o potencial da ciência na saúde pública.

Destaque para um aparelho que captura mosquitos da dengue, usado para monitoramento inteligente e equipado com sensores de temperatura e umidade.

O sistema consegue fotografar insetos e classificá-los com ajuda da inteligência artificial, facilitando o mapeamento de áreas críticas e orientando políticas públicas contra arboviroses.

Produção científica

A Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF apresentou 40 trabalhos científicos aprovados neste congresso, focados em inovação e no fortalecimento da saúde pública.

Os estudos estão organizados em:

  • Relatos de caso e séries de casos;
  • Revisões sistemáticas;
  • Ensaios clínicos controlados e randomizados;
  • Estudos observacionais.

Trinta e dois trabalhos foram expostos em pôsteres digitais, disponíveis em totens interativos para facilitar a visualização e apresentação dos dados.

Outros oito estudos foram selecionados para apresentação oral, avaliados por especialistas com mestrado e doutorado, garantindo qualidade técnica e metodológica.

“Cada trabalho mostrado reforça o caminho que estamos construindo na pesquisa em saúde. Valorizamos o rigor científico que sempre orientou o serviço público, ao mesmo tempo em que buscamos novas soluções para melhorar o cuidado no DF”, comentou a diretora da Diep, Emanuela Dourado.

Os vencedores nas diferentes categorias serão anunciados na cerimônia de encerramento, na quarta-feira (19), último dia do congresso.




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