Goiânia – No sábado à noite (24/8), uma confusão na Unidade de Pronto Atendimento Noroeste (UPA), localizada no Jardim Curitiba I, resultou na prisão de quatro pessoas. O incidente ocorreu durante o atendimento de um caso grave na capital goiana.
O grupo, aparentemente familiar, ficou irritado quando os socorristas deram prioridade a uma vítima em estado mais crítico, furando a fila de espera. Durante o tumulto, uma mulher agrediu um militar com um tapa no rosto, e um enfermeiro foi ofendido com palavras de teor racial. Pessoas que estavam no local registraram o ocorrido.
Ofensas e agressões
Um enfermeiro da UPA relatou à Polícia Militar que sofreu ataques verbais com teor racista e homofóbico, além de ameaças físicas contra ele e bombeiros. Durante a confusão, o celular funcional da unidade foi roubado, mas recuperado posteriormente pelos policiais. O mobiliário da recepção também foi danificado.
Intervenção policial e situação na unidade
Conforme a Polícia Civil de Goiás (PCGO), quando os bombeiros chegaram para atender uma emergência, as pessoas na fila protestaram contra a prioridade dada ao paciente mais grave. Um dos envolvidos buscava atendimento por um corte em um dedo, que foi tratado sem complicações.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que, após a abertura do atendimento, o paciente com ferimento invadiu a área de triagem exigindo atendimento imediato, acompanhado por três pessoas.
Medidas tomadas
Os quatro foram conduzidos à Central de Flagrantes e respondem por injúria racial, desacato, agressão e furto. Até o momento, continuam detidos, e seus nomes não foram divulgados, impossibilitando contato com suas defesas.