Um jovem de 18 anos acionou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), via Grupo Tático Operacional (Gtop 35), após ser ameaçado durante uma discussão com o médico de 40 anos, com quem mantinha um relacionamento de um mês. O incidente ocorreu enquanto os policiais patrulhavam entre Águas Claras e Taguatinga.
O jovem relatou que o médico tentou roubá-lo e disparou uma arma de fogo, atingindo o banco do passageiro no veículo onde ocorreu a briga. Além disso, um iPhone foi perfurado pelo projétil.
Com base nas informações, a polícia localizou o médico em sua residência, onde foi encontrada uma arma de fogo com o brasão do Exército Brasileiro, sem documentação e origem desconhecida. O celular danificado também foi apreendido.
O caso, ocorrido na quarta-feira (10/9), está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. Inicialmente, a ocorrência teve início no Park Sul, região administrativa do Guará, e se estendeu até Taguatinga.
Segundo a vítima, ambos estavam no carro do médico para ir a uma unidade de saúde, pois ele não se sentia bem. Durante o trajeto, o médico sacou uma arma e exigiu que o jovem entregasse o celular e seus pertences. Na tentativa de desarmá-lo, houve luta corporal e um disparo foi realizado, atingindo o celular.
O médico, levado à 4ª Delegacia de Polícia (Guará), negou as acusações e afirmou ter sido vítima de tentativa de roubo pelo jovem, que teria efetuado o disparo. Além disso, o médico disse que o rapaz é registrado como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), o que sugere treinamento com armas de fogo.
Nos relatos feitos na ocorrência, ambos negaram possuir a arma usada no episódio. A Polícia Civil continua investigando para estabelecer as circunstâncias dos fatos e determinar o responsável pelo disparo.