O Ministério da Saúde da Palestina, controlado pelo Hamas, informou nesta quinta-feira (31/7) que 111 palestinos morreram nas últimas 24 horas após ataques de Israel na região. Desses, 91 buscavam socorro humanitário quando foram atingidos.
No comunicado, o ministério revelou que, no total, 820 palestinos ficaram feridos devido aos ataques israelenses.
“Ainda existem vítimas sob os escombros e nas ruas, e as equipes de resgate e defesa civil não conseguem alcançá-las até o momento”, declarou o ministério.
Conflito em Gaza
As ofensivas de Israel contra Gaza têm como alvo o grupo Hamas.
Nos últimos dias, as notícias sobre a fome na região têm aumentado, pressionando a comunidade internacional para liberar ajuda humanitária.
O Ministério da Saúde palestino aponta que mais de 100 palestinos morreram de fome desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.
A desnutrição atingiu níveis graves na Faixa de Gaza. A Agência das Nações Unidas (ONU) alerta que a entrada de ajuda humanitária no território permanece muito limitada.
Desde o início da ofensiva israelense, o número total de mortos chegou a 60.249, com 147.089 feridos desde 7 de outubro de 2023.
Os ataques acontecem enquanto negociações de cessar-fogo seguem em andamento. Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reúne com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, em Jerusalém.
Imagens da situação
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Na Cidade de Gaza, uma organização de caridade distribui alimentos para palestinos que estão enfrentando sérias dificuldades para obter necessidades básicas devido ao bloqueio e às operações militares de Israel.
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Muhammad Zakariya Ayyoub al-Matouq, uma criança de um ano e meio, sofre de desnutrição grave, refletindo a crise humanitária agravada pelos ataques e bloqueios.
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Na área de Al-Mawasi, em Khan Yunis, palestinos enfrentam a fome enquanto uma organização de ajuda distribui alimentos em meio às restrições israelenses.
Declaração dos EUA
O presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social que a solução mais rápida para a crise humanitária em Gaza é que o Hamas se renda e liberte os reféns.