O Índice de Confiança dos Serviços (ICS) subiu 1,2 ponto de outubro para novembro, atingindo 90,1 pontos, o valor mais alto desde junho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A média móvel trimestral do ICS também cresceu 1,0 ponto em novembro.
Segundo Stéfano Pacini, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), “O bom desempenho de novembro mostra a resistência do setor de serviços diante da desaceleração em outros setores. Enquanto os Serviços Profissionais e de Transporte mantêm bons resultados, os Serviços para Famílias continuam em queda. As expectativas para os próximos meses melhoram pelo segundo mês consecutivo, indicando uma tendência ligeiramente positiva nos principais setores”.
Em novembro, o Índice de Situação Atual (ISA-S) teve leve aumento de 0,2 ponto, chegando a 93,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S) cresceu 2,4 pontos, pela terceira alta seguida, alcançando 87,4 pontos.
Pacini destaca que “O setor de serviços tem reagido melhor às dificuldades financeiras e à política monetária restritiva, que afetam principalmente o consumo e a confiança das famílias”.
Dentro da situação atual, o índice que mede o estado dos negócios subiu 0,2 ponto, atingindo 93,2 pontos, e o indicador do volume da demanda atual teve crescimento de 0,1 ponto, para 92,9 pontos.
Nas expectativas, a previsão de demanda para os próximos três meses cresceu 0,1 ponto, para 85,2, e o índice que avalia a tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 4,4 pontos, alcançando 89,5.
A FGV ressalta que a confiança no setor de serviços voltado às famílias vem caindo desde o começo do ano, enquanto os segmentos profissional e de transportes mostram resultados mais estáveis.
A pesquisa para a Sondagem de Serviços de novembro foi feita com 1.308 empresas entre os dias 3 e 25 do mês.
