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segunda-feira, 22/12/2025

Confiança dos consumidores cresce em dezembro, diz FGV

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Em Brasília

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,4 ponto em dezembro em comparação a novembro, chegando a 90,2 pontos, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Este é o quarto aumento consecutivo, atingindo o nível mais alto desde dezembro de 2024.

Em uma média móvel trimestral, o índice subiu 0,9 ponto.

Anna Carolina Gouveia, economista do Ibre/FGV, explicou que o crescimento na confiança dos consumidores foi impulsionado principalmente pela melhora nas expectativas para os próximos meses, apesar de indicadores refletirem uma percepção mais negativa sobre a situação atual. O aumento foi mais notável entre consumidores com renda menor.

Em dezembro, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,4 ponto, para 83,4, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 1,4 ponto, alcançando 95,2 pontos.

Gouveia destacou que, recentemente, o avanço do ICC tem sido impulsionado pelas expectativas, enquanto os indicadores da situação atual indicam desafios para as famílias. Segundo ela, isso mostra um consumidor menos pessimista, beneficiado por um mercado de trabalho fortalecido e maior poder de compra, embora o alto endividamento e inadimplência continuem a pressionar os orçamentos familiares.

A avaliação da economia local no momento presente teve queda de 1,7 ponto, chegando a 94,1, enquanto a percepção sobre as finanças das famílias caiu 1 ponto, para 73,1.

As expectativas para a economia local nos próximos meses subiram 3,6 pontos, chegando a 108,3, e a perspectiva financeira futura das famílias aumentou ligeiramente para 93,0 pontos. O desejo de comprar bens duráveis cresceu 0,3 ponto, para 84,9.

A confiança dos consumidores variou segundo a faixa de renda: para famílias com renda até R$ 2.100 por mês, o índice subiu 4,2 pontos, para 90,4. Para rendas entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800, o índice caiu 5,2 pontos, para 87,6. Entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600, subiu 1,5 ponto, para 88,7. Já para quem ganha mais de R$ 9.600, o índice caiu 0,6 ponto, para 94,1.

A pesquisa referente a dezembro foi realizada entre os dias 1 e 18 do mês.

Estadão Conteúdo.

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