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quarta-feira, 03/09/2025

Como o PIB e a situação de Bolsonaro influenciam o dólar e a bolsa

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Na última terça-feira, o aumento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, ligeiramente acima do esperado pelo mercado, e as dúvidas sobre as possíveis consequências para o governo de Jair Bolsonaro diante de um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) afetaram o dólar e a Bolsa de Valores.

O medo de novas penalidades dos Estados Unidos levou o real a ter o pior desempenho entre moedas da América Latina em relação ao dólar, empatado com o peso chileno. O dólar subiu no mercado internacional por conta das preocupações globais sobre a situação fiscal, especialmente na Europa, fechando o dia valendo R$ 5,47, com alta de 0,64%.

Luciano Costa, economista-chefe da corretora Monte Bravo, explicou que a alta nos juros longos aconteceu em vários países, iniciando pelo Reino Unido devido às questões fiscais, o que impactou as moedas e elevou o dólar.

No Brasil, o ambiente externo de aversão ao risco e o resultado do PIB fizeram subir também os juros futuros. A taxa para o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2027 subiu de 13,93% para 13,98%, e para janeiro de 2028 aumentou de 13,16% para 13,36%. O economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, comentou que essa alta é em grande parte explicada pelo crescimento do PIB, e que para que o Comitê de Política Monetária (Copom) considere cortar os juros mais cedo, o PIB teria que ter apresentado um resultado mais fraco.

Seguindo a queda das Bolsas nos Estados Unidos, o Ibovespa, índice principal da bolsa brasileira, caiu pelo segundo dia consecutivo, desta vez 0,67%, fechando em 140.335 pontos e acumulando uma queda de 0,77% na semana. No entanto, no ano, o índice ainda registra alta de 16,67%.

Estadão Conteúdo

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