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segunda-feira, 23/06/2025




Como funciona o sensor de glicose usado pelo filho da Marília Mendonça

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Em Brasília

Léo, filho de Marília Mendonça e Murilo Huff, monitora o diabetes usando um sensor de glicose importado dos Estados Unidos pelo pai. Conforme informado pela assessoria do cantor, o uso do aparelho foi decidido após recomendação médica.

O menino, com 5 anos, foi diagnosticado com diabetes tipo 1 aos 2 anos, em novembro de 2021, aproximadamente três meses depois do falecimento da mãe.

O dispositivo Dexcom, usado por Léo, é um monitor contínuo de glicose que mede automaticamente os níveis de açúcar no sangue durante todo o dia, sem precisar furar o dedo várias vezes. O sensor monitora a glicose no fluido intersticial — um líquido que circula entre as células —, fazendo leituras a cada cinco minutos. Ele é colocado na pele, no braço ou no abdômen, e geralmente dura entre 14 e 15 dias, sendo resistente à água, conforme explica o endocrinologista Rafael Marques, de Brasília.

Os dados são transmitidos em tempo real para um receptor ou aplicativo, que alerta sobre altos e baixos níveis de glicose. Isso permite que o pai receba notificações sobre variações da glicemia, facilitando um cuidado imediato.

O que é diabetes tipo 1

A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune crônica em que o sistema imunológico destrói as células que produzem insulina. Sem insulina suficiente, o corpo não consegue controlar a quantidade de glicose no sangue.

Embora possa ocorrer em adultos, é mais frequente em crianças e adolescentes. Diferente da diabetes tipo 2, não está relacionada a fatores como estilo de vida ou obesidade.

Entre os sintomas comuns estão aumento da sede e da frequência urinária, fome excessiva, perda de peso sem causa aparente, fadiga, visão embaçada e irritabilidade.

O tratamento envolve a aplicação diária de insulina, monitoramento regular dos níveis de glicose no sangue, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos.

Vantagens do sensor usado por Léo

Comparado com os sensores mais comuns no Brasil, como o FreeStyle Libre, o Dexcom utilizado por Léo é mais avançado, começando a funcionar cerca de 30 minutos após ser colocado, e consegue alertar sobre alterações antes que elas aconteçam, permitindo uma resposta rápida.

Outros sensores disponíveis no mercado nacional levam até 60 minutos para iniciar o monitoramento e só avisam quando a hipoglicemia ou hiperglicemia já ocorreu.

Segundo o endocrinologista Rafael Marques, apesar do custo mais alto, o sensor Dexcom é ideal para crianças ou pessoas que precisam de um controle mais rigoroso da glicose.




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