“Devemos abordar nossa segurança energética no nível da União Europeia”, escreveu von der Leyen em sua conta no Twitter. “Então, vamos agir juntos para reduzir o uso de gás e fornecer uma rede de segurança para todos os países da UE”, acrescentou.
Os países da UE vão abordar a medida em uma reunião extraordinária de ministros da Energia no próximo dia 26 de julho.
Em 11 de julho, a empresa Nord Stream AG suspendeu temporariamente o fornecimento de gás da Rússia para a Europa através do gasoduto Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1), devido a operações de manutenção preventiva anual programadas.
Em resposta às acusações na sequência da redução do abastecimento de energia russo, o presidente Vladimir Putin sublinhou na terça-feira (19) que a empresa estatal de energia Gazprom sempre cumpriu as suas obrigações e pretende continuar a fazê-lo. Segundo o presidente, os países europeus subestimaram “a importância das fontes tradicionais de energia e optaram por fontes não tradicionais”.
A isso, somaram-se também as sanções antirrussas, quando o Canadá se recusou a devolver uma turbina que estava em reparo à Gazprom. Se a turbina – importante para o bombeamento de gás – não for entregue, a Rússia não vai conseguir atender ao bombeamento de mais de 30 milhões de metros cúbicos por dia. “Que culpa tem a Gazprom?”, perguntou o presidente.