A indústria de máquinas e equipamentos, uma das principais sinalizadora dos investimento no Brasil, reduziu sua projeção de crescimento para o ano de 2019. O número, que já tinha sido diminuído para 3%, agora é de apenas 1%.
Segundo o presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), José Velloso, no início do ano, era esperado um crescimento de 7%. “Infelizmente a gente estava tendo um crescimento em relação ao ano anterior, no acumulado, que nós estamos perdendo. Nós crescemos 7%, no ano passado, em relação a 2017, e nesse ano a gente estava esperando um novo crescimento de 7%. A gente estava nesse ritmo, caímos para 3% e infelizmente, agora, o crescimento está reduzido a 1%”, lamenta.
Ele explica que a principal razão da queda são as reduções nos números de exportações. “Ou seja, o acumulado de janeiro a agosto do ano passado contra janeiro a agosto deste ano, houve crescimento de apenas 1%, e o principal motivo é a queda nas exportações. Nós estamos com uma queda de 5,6% no acumulado nas exportações, e o principal vilão é o Mercosul.”
O setor cresceu 10% em agosto mas, em relação ao mesmo mês no ano passado houve recuo de 2%, uma receita total de R$ 7,5 bilhões. Apesar da desaceleração nas exportações, no mercado doméstico, as vendas de máquinas cresceram 6% neste ano.