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quarta-feira, 13/08/2025

Colômbia: Petro lamenta morte do opositor Uribe e exige justiça

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, expressou profundo pesar nesta segunda-feira (11/8) pela morte do senador e pré-candidato à Presidência Miguel Uribe Turbay, de 39 anos. Ele foi vítima de um atentado a tiros em 7 de junho durante um comício em Bogotá, permanecendo hospitalizado até não resistir aos ferimentos.

Em uma mensagem publicada em seu perfil no X, Petro enviou suas condolências à família de Uribe e ressaltou que a vida está acima de qualquer ideologia. “É uma perda. Cada assassinato de um colombiano representa uma derrota para o país e para a vida. Sentimos profundamente a perda de Miguel, como se fosse parte da nossa própria família”, declarou.

Petro salientou o histórico de violência política na Colômbia e enfatizou a necessidade de uma investigação detalhada sobre o caso, inclusive com apoio de especialistas internacionais. “Não perseguiremos nenhum membro da oposição. Nós, que também fomos perseguidos e perdemos amigos para a violência, temos essa como uma prioridade. Não estaremos no caminho da vingança, que só trouxe décadas de violência ao nosso país”, destacou.

O atentado

Uribe foi baleado na cabeça durante um discurso em evento público. O autor do disparo, um adolescente de 15 anos, teria sido contratado para cometer o crime. Após o atentado, o jovem foi ferido na perna por seguranças e preso pela polícia.

Desde então, Uribe passou por diversas cirurgias e seu estado de saúde permaneceu crítico. Um boletim médico divulgado no sábado (9/8) informou piora devido a uma hemorragia no sistema nervoso central.

Investigações em andamento

Até o momento, cinco pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no atentado, incluindo o adolescente que fez o disparo. Entre os presos está Elder José Arteaga Hernández, conhecido como “El Costeño”, considerado peça fundamental na organização do ataque.

A motivação do crime ainda não foi esclarecida. Filiado ao partido de direita Centro Democrático, Uribe era neto de um ex-presidente e filho de uma jornalista assassinada pelo Cartel de Medellín.

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