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segunda-feira, 20/10/2025

Colar valioso usado por bisneta de Dom Pedro II é roubado no Louvre

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Um colar adornado com oito safiras, propriedade da realeza francesa, foi encontrado pela última vez em público usado pela princesa Isabel d’Orléans, bisneta de Dom Pedro II. Esta joia, avaliada em milhões de euros, foi uma das peças roubadas na manhã do último domingo (19/10) no Louvre, o museu mais visitado do mundo, localizado em Paris, França.

O roubo incluiu diversas joias históricas, como coroas, colares e tiaras pertencentes à extinta monarquia francesa. Entre os itens furtados estavam peças ligadas à imperatriz Eugênia, seu marido o imperador Napoleão III, e o imperador Napoleão Bonaparte. Além da relação com a bisneta de Dom Pedro II, o colar pertenceu à rainha Maria Amélia da França, esposa do rei Luís Filipe I.

Detalhes do Roubo

Na manhã do domingo (19/10), o Museu do Louvre foi alvo de um furto realizado por ladrões habilidosos. Os criminosos invadiram o museu através de uma janela, quebraram as vitrines que protegiam as joias e fugiram usando uma motoneta em plena luz do dia.

Os assaltantes usaram ainda um elevador de carga para alcançar o local das joias e estavam equipados com pequenas motosserras para facilitar o roubo. O valor total dos itens roubados ainda está sendo avaliado, e o museu permanece fechado para investigação.

Histórico e Importância das Joias

Segundo informações dos arquivos do Louvre, junto com o colar roubado, havia uma tiara e um par de brincos de safira, todos pertencentes aos ancestrais da família Orléans. Todas essas peças são enfeitadas com safiras cercadas por diamantes, montadas em ouro da melhor qualidade.

O colar, considerado de “valor incalculável”, foi usado pela última vez pela Isabel d’Orléans, neta da princesa Isabel, filha de Dom Pedro II. A ligação entre as famílias imperiais do Brasil e da França ocorreu com o casamento da princesa Isabel e o Conde d’Eu, Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orléans.

A descendência de ambas as famílias imperiais fez com que a bisneta de Dom Pedro II fosse a avó do atual herdeiro do trono francês, o Conde de Paris, Jean d’Orléans, nascido em 1965.

Reação do Conde de Paris

Em uma declaração nas redes sociais, o Conde de Paris manifestou sua profunda tristeza pelo furto das joias históricas. Ele destacou que as peças, incluindo a tiara e o conjunto de safiras da rainha Maria Amélia — que também pertenceu à sua avó —, são muito mais que relíquias familiares, representando uma parte viva da história da França e um símbolo da elegância e habilidade artesanal do país.

O desaparecimento dessas joias representa uma perda significativa para o povo francês. O Conde de Paris expressou ainda seu apoio às equipes do Louvre encarregadas de recuperar os artefatos valiosos.

Ele ressaltou que o colar roubado, feito com oito safiras de vários tamanhos e 631 diamantes, foi usado tanto por sua mãe quanto por sua avó, e que proteger o legado familiar é uma forma de honrar a memória da França.

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