A maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos foi responsável por incluir as criptos em lista de gigantes como Amazon, Apple, Tesla e Microsoft
A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, se tornou a primeira empresa do setor a entrar para a lista das 500 maiores empresas do país. A lista, publicada anualmente pela revista Fortune, classifica as empresas americanas com base em seu faturamento e coloca a Coinbase ao lado de gigantes como Amazon, Apple, Tesla e Microsoft.
A corretora ficou em 437º lugar na lista, após ter registrado uma receita de US$ 7,8 bilhões no ano fiscal de 2021. No entanto, quando o assunto é crescimento de receita, a Coinbase e seus 514% ficam atrás apenas da farmacêutica Moderna, com quase 2.200% de crescimento.
O crescimento da Coinbase durante este período se deve, principalmente, a um aumento nas negociações de criptomoedas na plataforma. Isso porque boa parte da receita da empresa vem de taxas de transação.
Tanto a Coinbase quanto a Moderna estão entre as empresas que “prosperaram em meio às absurdas circunstâncias da covid-19”, disse Alyson Shontell, editora-chefe da Fortune.
Além do crescente interesse pelo investimento em criptomoedas, a Coinbase se destacou por suas campanhas publicitárias, principalmente nos EUA. Com patrocínios que vão desde a NBA ao mundo dos eSports, a empresa esteve presente em todos os lugares, se consolidando como a principal opção na hora de investir.
Apesar disso, as ações da Coinbase operam em queda de 73% em 2022. A inclusão da empresa na lista da revista Fortune fez com que as ações tivessem uma alta de 9% nesta quarta-feira, de acordo com dados do Yahoo Finance. No entanto, não foi o suficiente para apagar as perdas significativas da empresa desde o início do ano.
A empresa ainda perdeu mais de 2 milhões de usuários ativos mensais no mesmo período, e sua receita do primeiro trimestre de 2022 foi menos da metade que a do último trimestre de 2021. Contudo, a Coinbase não parece estar preocupada.
Se ganhássemos um bitcoin para cada vez que alguém dissesse que ‘cripto morreu’”, publicou a empresa em seu Twitter oficial, em tom de brincadeira.
“A volatilidade é dolorosa e pode ser assustadora”, afirmou Kate Rouche, diretora-chefe de marketing da Coinbase, em uma publicação recente. “Dito isso, a volatilidade também é natural para emergentes avanços tecnológicos, como cripto”.
O interesse pelo investimento em criptoativos durante a pandemia do coronavírus obteve um aumento notável, que pode ser creditado como um dos responsáveis pelo crescimento da Coinbase, que agora expande seus horizontes e vai chegar ao Brasil em breve. A empresa abriu 130 vagas para as mais diversas posições e realizará um evento no país ainda em 2022.