Presente na medicina tradicional da Ásia por milênios, o reishi (Ganoderma lucidum) é conhecido como o “cogumelo da vida longa”. Comumente usado na China e no Japão, ele é valorizado por promover longevidade, energia e equilíbrio no corpo.
Estudos recentes na área de nutrição funcional e medicina integrativa mostram que os antioxidantes naturais, triterpenos e polissacarídeos encontrados no reishi possuem propriedades poderosas. Esses componentes atuam em vários sistemas orgânicos, ajudando a controlar a inflamação, fortalecer a imunidade e manter o equilíbrio interno.
Benefícios do cogumelo da vida longa
- Fortalece o sistema imunológico: os compostos bioativos do reishi auxiliam a modulação das defesas naturais do corpo, aumentando a resistência contra doenças.
- Melhora o sono: o consumo do cogumelo contribui para a diminuição da insônia, favorecendo um descanso profundo e restaurador.
- Alivia ansiedade e cansaço mental: suas propriedades adaptogênicas ajudam o corpo a lidar melhor com o estresse físico e emocional.
- Protege o coração: auxilia na regulação da pressão arterial e do colesterol, beneficiando a saúde cardiovascular.
- Ação antioxidante: combate os radicais livres que causam danos celulares, prevenindo o envelhecimento precoce.
Como o cogumelo age no sistema nervoso e na imunidade
O reishi reduz a produção excessiva do cortisol, hormônio do estresse, colaborando para controlar ansiedade, irritabilidade e insônia, além de promover melhor clareza mental e energia. Fernando Castro, nutricionista em Brasília, destaca que o cogumelo regula o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), ajudando a diminuir os efeitos do estresse prolongado.
Já no sistema imunológico, os polissacarídeos do reishi ativam células de defesa como macrófagos e linfócitos, fortalecendo a proteção contra infecções e auxiliando a controlar inflamações crônicas.
Incorporando o cogumelo na alimentação
O reishi pode ser consumido em forma de chá, extrato, pó ou cápsulas. Devido ao sabor amargo, muitas pessoas optam por usá-lo em combinações com outros ingredientes ou em cápsulas, conforme orientação da nutricionista Carla de Castro, da clínica Sallva, em Brasília.
O uso deve respeitar as condições individuais de saúde e ser acompanhado por um profissional, especialmente para evitar interações medicamentosas indesejadas. Pessoas com doenças autoimunes, que utilizam imunossupressores ou anticoagulantes, gestantes, lactantes e crianças devem consultar um especialista antes do consumo. O consumo em excesso pode causar desconfortos gastrointestinais.