Mesmo com a estimativa do efeito colateral, Ema considera os benefícios superam riscos
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) estimou nesta quarta-feira (7/4) que os coágulos sanguíneos sofridos por pessoas vacinadas com o imunizante anticovid da AstraZeneca devem ser considerados um efeito colateral “muito raro” do medicamento.
A EMA estabeleceu “uma possível ligação com casos muito raros de coágulos sanguíneos incomuns, juntamente com níveis baixos de plaquetas sanguíneas”, pelo que considera que o balanço entre riscos e benefícios permanece “positivo”, de acordo com um comunicado.
Na terça-feria (6/4) uma fonte da EMA confirmou “um vínculo” entre a vacina da AstraZeneca e casos de trombose registrados em pessoas que receberam o fármaco, afirmou em uma entrevista ao jornal italiano Il Messaggero.
A agência reguladora de medicamentos britânica (MHRA) informou na última sexta-feira (2/4) que já havia identificado 30 casos de coágulos sanguíneos após a aplicação da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, mas ressaltou que o risco é “muito baixo”, após ter administrado 18,1 milhões de doses do imunizante.
A Universidade de Oxford anuncia na terça-feira (6/4) pausa nos testes da AstraZeneca em crianças
“Embora não haja preocupação em torno da segurança do teste clínico pediátrico, aguardamos as informações complementares da MHRA (agência reguladora britânica) sobre os casos raros de trombose em adultos reportados”, explicou a universidade
* Com informações da France Presse