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sexta-feira, 12/09/2025

Cliente fetichista mata garota de programa e segue para o trabalho

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) continua as investigações sobre o feminicídio chocante ocorrido no município de Ubá. O principal suspeito, Jonathan de Oliveira Martins, 29 anos, funcionário de uma empresa local, é acusado de assassinar a jovem garota de programa Ana Clara Garcia Veloso, 19 anos, após contratá-la para um serviço.

Jonathan levava uma vida aparentemente comum na vizinhança da avenida Olegário Maciel, bairro Industrial, onde residia. Trabalhador com emprego fixo, não tinha antecedentes criminais registrados.

No entanto, apesar da rotina comum, a polícia descobriu um comportamento frio e insensível. Após cometer o crime brutal, ele envolveu o corpo da vítima em um lençol e o deixou em frente ao portão de sua casa, para logo depois partir normalmente para o trabalho, como se nada tivesse acontecido.

Segundo informações obtidas, Ana Clara usava o WhatsApp para expressar a uma amiga seu receio ao atender um cliente que demonstrava fetiches violentos. Nas mensagens enviadas pouco antes de ir ao encontro do suspeito, ela revelou medo e uma sensação de fatalidade.

A residência de Jonathan se tornou cenário de uma cena aterradora. Policiais militares e peritos da Polícia Civil encontraram manchas de sangue espalhadas em vários cômodos. Além disso, as roupas e o celular da vítima estavam desaparecidos, indicando que ele tentou eliminar provas.

Quando a polícia iniciou as buscas, soube que Jonathan havia saído do trabalho algumas horas antes, alegando indisposição e que procuraria atendimento médico. Ele foi encontrado no Hospital São Vicente, com ferimentos no rosto e pescoço.

Durante a abordagem, Jonathan admitiu o homicídio. Ele contou que conheceu Ana Clara pelo site Fatal Models e, após contratá-la, discutiram sobre o valor acordado para os serviços prestados. A discussão evoluiu para agressões físicas e culminou no estrangulamento da jovem.

Jonathan foi preso em flagrante e levado à Delegacia de Polícia Civil de Ubá, sendo posteriormente encaminhado ao presídio local. O delegado responsável, Giovane Rodrigues de Faria Dantas, destacou o contraste entre a vida pacífica do suspeito e a violência cometida.

“É um caso de extrema crueldade, pois após cometer o assassinato, o investigado deixou o corpo em frente à sua residência e seguiu para o trabalho como se nada tivesse ocorrido”, afirmou. A Polícia Civil continua investigando, inclusive o paradeiro dos pertences desaparecidos da vítima.

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