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sábado, 13/12/2025

Cldf vai esperar proposta para venda do Centrad

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Em Brasília

Wellington Luiz, presidente da Câmara Legislativa, respondeu no sábado (13) ao anúncio do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sobre a intenção de vender o Centro Administrativo do Distrito Federal (Centrad), localizado em Taguatinga.

O prédio, destinado a abrigar secretarias e órgãos do governo local, foi finalizado em 2010, no final do governo Agnelo Queiroz. Apesar da inauguração, o edifício nunca foi utilizado, gerando conflitos judiciais sobre pagamentos.

Após o comunicado do governador Ibaneis sobre encaminhar um projeto à Câmara Legislativa autorizando a venda, Wellington Luiz demonstrou cautela, mas mostrou concordância.

“Ainda não conheço os detalhes do projeto que o governador pretende enviar. Só poderemos analisar após o protocolo formal”, afirmou.

“Precisamos resolver essa questão do Centrad. O impasse não pode continuar por mais tempo, pois já houve prejuízos significativos. É fundamental avançar nessa discussão”, concluiu.

Concessão

No final de agosto, o governador Ibaneis Rocha anunciou planos para concessão do Centrad, processo este que estava sendo conduzido pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e deveria ter sido concluído em setembro, mas não avançou até o momento.

A construção do Centrad foi viabilizada por uma parceria público-privada iniciada no governo do ex-governador José Roberto Arruda e concluída na gestão de Agnelo Queiroz.

No governo de Rodrigo Rollemberg, litígios judiciais travaram os pagamentos referentes a um contrato de 20 anos, mesmo após a inauguração do prédio.

Quando venceu as eleições, Ibaneis Rocha prometeu ocupar o complexo administrativo, mas após sete anos de seu governo, o prédio permanece vazio.

Desde a conclusão das obras, há 15 anos, foram feitas diversas propostas para utilização do espaço, incluindo a instalação de um hospital ou uma universidade internacional.

Se o prédio for colocado no mercado imobiliário, o valor de venda pode superar os R$ 2 bilhões investidos na construção, podendo até dobrar para o comprador.

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