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quinta-feira, 11/09/2025

Cistos no ovário: entenda causas, sintomas e tratamento

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A maioria das mulheres, em algum momento da vida reprodutiva, pode desenvolver um cisto no ovário. Na grande maioria das vezes, esses cistos são benignos e não requerem procedimentos invasivos. Porém, quando aumentam de tamanho, causam dor intensa ou persistem por longos períodos, pode ser necessário um acompanhamento detalhado e, em algumas situações, cirurgia.

De acordo com o cirurgião oncológico Marcelo Vieira, que é especialista em técnicas minimamente invasivas, os cistos ovarianos são um dos problemas ginecológicos mais frequentes em consultas e atendimentos de emergência.

“Muitos desaparecem naturalmente, mas o desafio é identificar aqueles que precisam de intervenção. E quando a cirurgia for necessária, preservar a fertilidade deve ser prioridade nas decisões”, destaca o médico.

Principais tipos de cistos ovarianos

Os cistos são classificados conforme sua origem e comportamento. Marcelo Vieira destaca três categorias principais a serem observadas:

  • Cistos funcionais: são os mais comuns, originados durante o ciclo ovulatório, geralmente desaparecendo em até três meses e raramente provocam sintomas significativos.
  • Endometriomas: associados à endometriose, têm conteúdo espesso e escuro, podendo afetar a fertilidade, o que exige acompanhamento especializado.
  • Tumores císticos: podem ser benignos ou malignos, geralmente apresentam áreas sólidas, septações espessas e crescimento contínuo, necessitando investigação com exames de imagem e marcadores tumorais quando indicado.

Diagnóstico e cuidados

O exame mais recomendado inicialmente é o ultrassom transvaginal com doppler. Em casos de dúvidas ou para planejamento cirúrgico complexo, a ressonância magnética pode ser solicitada, conforme explica o especialista.

Marcelo Vieira ainda lembra que o pico de incidência dos cistos funcionais ocorre entre os 20 e 40 anos, período em que os ovários estão mais hormonais ativos. Já para mulheres acima dos 45 anos, o surgimento de cistos necessita de investigação aprofundada devido à maior possibilidade de alterações pré-malignas ou malignas.

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