Uma pesquisa da Universidade de Basel chegou à conclusão de que as ligações entre os neurônios têm funcionamento semelhante à organização dos contatos em redes sociais.
Isso porque, embora cada célula neural esteja conectada com muitas outras, apenas as mais parecidas apresentam uma ligação mais forte. É exatamente o mesmo conceito de amizade empregado pelo Facebook.
A rede social de Mark Zuckerberg permite que os usuários adicionem milhares de contatos, mas só destaca conteúdo daqueles que efetivamente têm semelhança – ou afinidade – com quem os adicionou.
“Contatos fracos no cérebro têm pequeno impacto, apesar de serem a maioria”, explicou Thomas Mrsic-Flogel, líder dos pesquisadores das universidades de Basel e de Londres, em texto publicado na Nature e repercutido pela Info.
“As poucas conexões fortes de nerônios com funções similares exercem mais influência na atividade de seus parceiros. Isso poderia ajudá-los a trabalhar juntos para amplificar informações específicas do mundo lá fora.”
Fonte: Olhar digital