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sexta-feira, 12/09/2025

Cid quer morar nos EUA após denunciar plano golpista ao STF

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Condenado a dois anos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Mauro Cid, ex-assistente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), planeja viver nos Estados Unidos após a decisão judicial.

Antes da sentença, dada na noite de quinta-feira (11/9), seguidores do ex-presidente e o próprio Cid já acreditavam que, com uma pena leve, a ideia de mudar-se para os EUA seguiria em frente. E foi exatamente isso que ocorreu.

Cid, conforme apurado, confiava na defesa de seus advogados e destacava que o acordo de delação premiada — que, segundo ele, possui muitas evidências — garantiria uma punição menor que a de outros réus. Mesmo condenado, Cid manterá sua patente de tenente-coronel, embora tenha pedido baixa do Exército.

Cid tem um irmão que vive atualmente na Califórnia. Com a pena em regime aberto, ele não enfrentará as mesmas restrições que outros acusados, que terão punições mais severas.

Sentença e consequências

Esta é a primeira vez que um ex-presidente do Brasil recebe condenação por crimes contra a democracia. Bolsonaro foi sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo esquema golpista.

Os juízes também definiram a pena dos demais envolvidos. O delator, tenente-coronel Mauro Cid, recebeu 2 anos de detenção em regime aberto.

Além disso, os ministros da Primeira Turma declararam a inelegibilidade dos condenados, impedindo Mauro Cid de se candidatar por oito anos, conforme a Lei da Ficha Limpa. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) também perdeu seu mandato.

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