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domingo, 02/11/2025




China vai conversar com setor de carros do Brasil para evitar falta de chips

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O governo da China decidiu abrir um canal de comunicação com o setor automotivo do Brasil para garantir que não faltem chips, que são peças importantes para fazer carros flex.

Segundo o governo brasileiro, o embaixador da China no Brasil, Zhu Quingqiao, contou para o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, sobre essa decisão. Durante a conversa, Alckmin pediu que as empresas brasileiras tenham prioridade no fornecimento desses chips.

Na semana passada, Alckmin se reuniu com representantes das principais entidades do setor automotivo brasileiro que pediram apoio do governo para negociar com a China e proteger o Brasil desse problema. Estiveram presentes no encontro a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Associação Brasileira da Indústria de Autopeças (Abipeças) e o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

Geraldo Alckmin destacou a importância da indústria automotiva para o país, pois ela gera 1,3 milhão de empregos e afeta outros setores como o de aço, química, plástico e borracha. Ele afirmou que ainda é preciso ver os resultados práticos, mas que este é um passo importante para o crescimento e a criação de empregos de qualidade no Brasil.

O setor automotivo brasileiro ficou preocupado com a decisão da China de limitar a exportação de minerais raros, semicondutores e chips, como uma resposta às barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos e Europa no setor da tecnologia.

A situação se agravou porque a Holanda interveio em uma empresa chinesa que controla 40% do mercado mundial desses chips usados para fabricar carros. Após isso, o governo chinês impôs as restrições.

Na manhã deste sábado, a China já estava considerando a possibilidade de fazer exceções para aliviar as dificuldades que as empresas europeias estavam enfrentando com essas restrições. O país asiático culpou a Holanda por atrapalhar a cadeia de produção global ao interferir nos negócios internos das empresas.

Esta notícia foi fornecida pela Agência Estadão Conteúdo.




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