O aumento dos preços é puxado pelos alimentos, especialmente a carne suína
A inflação na China atingiu seu nível mais alto em dois anos, em julho, mostraram dados oficiais divulgados nesta quarta-feira. O aumento dos preços é puxado pelos alimentos, especialmente a carne suína.
Ainda assim, os aumentos de preços na segunda maior economia do mundo são modestos em comparação com a inflação descontrolada em outros países, desde a invasão da Ucrânia pela Rússia e as interrupções no mercado de alimentos.
O índice de preços ao consumidor da China cresceu 2,7% ao ano em julho, de acordo com o National Bureau of Statistics.
O índice sobe “devido ao aumento dos preços da carne de porco, legumes frescos e outros alimentos”, disse a estatística Dong Lijuan.
Segundo ela, o preço dos alimentos subiu 6,3% em relação ao ano anterior e, no caso da carne suína, chegou a 20,2% devido ao aumento da demanda e à relutância dos produtores em vender para maximizar o lucro.
Em contraste, o índice de preços ao produtor, que mede a inflação industrial, subiu 4,2% em julho, em relação ao ano anterior, ante 6,1% no mês anterior, segundo dados oficiais.
O Instituto Nacional de Estatística atribui isso à queda dos preços de matérias-primas no mercado internacional, como petróleo bruto e metais não ferrosos.
(Agência O Globo)