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terça-feira, 02/12/2025

China e Japão têm conflito naval próximo a ilhas disputadas

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Na madrugada desta terça-feira (2/12), navios chineses e japoneses se envolveram em um confronto perto de um conjunto de ilhas no Mar da China Oriental. As autoridades de ambos os países apresentam versões divergentes sobre o ocorrido. O incidente acontece em meio a tensões diplomáticas entre China e Japão.

Segundo a imprensa japonesa, as embarcações estavam equipadas com metralhadoras. A Guarda Costeira do Japão informou que interceptou dois navios chineses que se aproximavam de um barco de pescadores.

Conflito entre China e Japão

A relação entre China e Japão tem se deteriorado, com aumento das tensões diplomáticas e ameaças militares após declarações da primeira-ministra Sanae Takaichi.

Sanae Takaichi, líder do Japão, ganhou atenção recentemente ao afirmar que o país responderia com força militar caso a China avançasse sobre Taiwan, gerando um intenso debate diplomático entre as duas nações.

Em sessão no Parlamento japonês, a primeira-ministra foi questionada sobre ameaças à segurança nacional. Ela afirmou que um bloqueio naval chinês a Taiwan, em um contexto militar, poderia pôr em risco a sobrevivência do Japão, justificação para uso de força defensiva.

O governo chinês reagiu negativamente às declarações de Sanae Takaichi. O Ministério das Relações Exteriores da China pediu que retirasse suas falas sobre Taiwan.

A Guarda Costeira da China acusou um barco de pesca japonês de entrar ilegalmente nas águas das Ilhas Diaoyu, que o Japão chama de Ilhas Senkaku, região disputada pelos dois países.

A China sustenta que as ilhas fazem parte de seu território, enquanto o Japão mantém a administração local. Conforme o jornal The Sankei Shimbun, embarcações chinesas estiveram presentes nas águas por 29 dias consecutivos.

O porta-voz da Guarda Costeira chinesa, Liu Dejun, afirmou que a Ilha Diaoyu e suas áreas próximas são territórios legítimos da China, exigindo que o Japão pare com atos de violação e provocações nessa área. Ele também ressaltou que continuarão com operações de fiscalização na região.

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