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quarta-feira, 19/11/2025




China apoia Maduro e pede que EUA não interfiram na Venezuela

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A China expressou sua oposição, nesta quarta-feira (19/11), às recentes ameaças feitas pelos Estados Unidos contra a Venezuela. Em uma coletiva de imprensa, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, declarou que o país é contra qualquer interferência externa nos assuntos internos da Venezuela, independentemente do motivo.

Mao Ning ressaltou que espera que os Estados Unidos adotem uma cooperação jurídica e judicial adequada, utilizando canais legais bilaterais e multilaterais, e que ajudem a promover a paz e a estabilidade na América Latina e Caribe. Essa posição foi apresentada pela representante da diplomacia do governo de Xi Jinping.

Nos últimos meses, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou uma ofensiva militar na América Latina focada no combate ao tráfico de drogas. Para isso, navios de guerra, um porta-aviões, caças F-35 e fuzileiros navais foram deslocados para a região, realizando exercícios frequentemente em países aliados das políticas de Washington.

Cerca de 21 operações foram conduzidas contra embarcações nas águas do Caribe e no Oceano Pacífico, sob a alegação de que transportavam drogas para os Estados Unidos. Contudo, até o momento, não foram apresentadas provas concretas que confirmem essas acusações.

Recentemente, o Pentágono lançou a operação Lança do Sul, com o objetivo de intensificar as ações contra cartéis de drogas na América Latina e Caribe, alguns dos quais os EUA classificam como “organizações terroristas internacionais”.

Essa mudança na abordagem em relação aos grupos ligados ao tráfico implica a possibilidade de intervenções militares norte-americanas em países da região com a justificativa de combater o terrorismo.

Dentro desse contexto, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, figura como um dos principais alvos das ameaças americanas. Ele é acusado de chefiar o cartel de Los Soles, organização que está prestes a ser designada como terrorista pelos EUA, segundo anúncio do Pentágono. Caso isso ocorra, Washington terá base para realizar possíveis ações militares em solo venezuelano, que podem atingir diretamente o líder chavista.




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