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segunda-feira, 22/12/2025

China acusa os EUA de desrespeitar leis internacionais contra a Venezuela

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A China manifestou seu apoio à Venezuela nesta segunda-feira (22/12), após os Estados Unidos (EUA) terem interceptado o terceiro navio petroleiro venezuelano durante o fim de semana. Essa sequência de apreensões começou há cerca de duas semanas. Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, declarou que a prática norte-americana de confiscar navios de outras nações representa uma séria violação ao direito internacional.

“A China é contrária a sanções ilegais e unilaterais que não têm base nas leis internacionais”, afirmou.

Conflito entre EUA e Venezuela

Em 10 de dezembro, os EUA apreenderam o navio petroleiro venezuelano chamado Skipper. No sábado (20/12), foi a vez do petroleiro Centuries, capturado na costa venezuelana. Já no domingo (21/12), agências internacionais Reuters e Bloomberg informaram que um terceiro navio, Bella 1, também foi interceptado pelas autoridades americanas. Esse foi o terceiro caso registrado em menos de duas semanas.

Os Estados Unidos justificam suas ações alegando que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estaria à frente da organização criminosa denominada “Cartel de Los Soles”, e que a medida visa capturar “navios sancionados”.

A Venezuela rejeitou essa ofensiva dos EUA, classificando as apreensões como atos de “roubo” e “pirataria internacional”. Maduro respondeu às ações americanas afirmando que o país está sendo alvo de “corsários que saqueiam petroleiros”.

Posição chinesa

Desde o mês passado, a China tem apoiado a Venezuela no conflito envolvendo os Estados Unidos sobre questões relacionadas ao petróleo. O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou, em 19 de novembro, que se opõe à interferência externa nos assuntos internos venezuelanos por qualquer motivo.

Na última quarta-feira (17/12), o governo chinês reiterou seu apoio à Venezuela, condenando qualquer forma de pressão unilateral e afirmando seu apoio aos países para protegerem sua soberania e dignidade nacional. Essa declaração foi feita durante uma comunicação entre o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, e o chanceler venezuelano, Yvan Gil, divulgada pelo ministério chinês.

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