Chico Vigilante, deputado distrital, apresentou uma moção para tornar o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, persona non grata no Distrito Federal. O pedido foi motivado por declarações de Trump que classificaram Brasília e outras cidades como perigosas devido à criminalidade elevada.
Em maio, o governo dos Estados Unidos já tinha aconselhado turistas a evitarem algumas regiões do DF, como Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. A questão foi amplamente discutida na Câmara Legislativa.
Chico Vigilante afirmou que não aceita interferências de fora do país e criticou Donald Trump, dizendo que ele deve cuidar dos Estados Unidos e que os brasileiros cuidarão do Brasil.
Gabriel Magno, outro deputado do PT, apoiou a moção e criticou uma carta enviada pelo governador Ibaneis Rocha a Trump, chamando-a de subserviente. Já o deputado pastor Daniel de Castro defendeu o governador, destacando sua postura diplomática e responsável.
Max Maciel, do PSOL, comentou que a população do DF precisa de melhorias nos serviços públicos e não deve prestar contas a governos estrangeiros.
O líder do governo na Câmara, Hermeto, rebateu as críticas, ressaltando avanços na segurança de Brasília, como contratação de policiais e aumento salarial.
Por outro lado, os deputados Thiago Manzoni e Roosevelt, ambos do PL, rejeitaram as acusações de ataque à soberania do Brasil e classificaram o discurso de alguns como ofensivo, ligando-o a interesses políticos externos.