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sábado, 02/08/2025

Chefe da AGU afirma que governo Lula não aceitará intimidações: “Respeito”

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Em Brasília

O advogado-geral da União, Jorge Messias, declarou que o Brasil é um país soberano que merece ser respeitado, enfatizando que o governo de Lula não tolerará ameaças contra autoridades.

Messias participou da retomada das atividades do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (1º/8), após o recesso de julho, destacando que o órgão está totalmente operacional e atuará na proteção da soberania nacional. Assim como Messias, os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal, e Gilmar Mendes também manifestaram apoio ao ministro Alexandre de Moraes.

“Mais do que nunca, é essencial que o STF mantenha seu papel firme e altivo como guardião máximo da Constituição e da democracia brasileira. Esta sessão marca não somente o começo do segundo semestre do Tribunal, mas um momento para reafirmar a proteção da nossa democracia e soberania nacional”, afirmou Messias. “O Brasil é um Estado soberano e merece respeito”, completou.

O advogado demonstrou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, mesmo que, conforme informação da coluna do Metrópoles por Igor Gadelha, o magistrado resista à ideia de que a AGU recorra à Justiça dos Estados Unidos contra as sanções impostas com base na Lei Magnitsky.

“Qualquer tentativa de impedir a Justiça é arbitrária, injustificável e inaceitável. Reafirmo minha total solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, diante das ações que ameaçam a autoridade e a independência do nosso Judiciário. Ele é um exemplo de magistrado que orgulha nosso Judiciário independente, razão pela qual nossos juízes têm mandato vitalício”, concluiu Messias.

Em defesa da soberania nacional, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que qualquer sanção imposta a ele, seja por autoridades estrangeiras ou não, não afetará o andamento dos processos legais contra os réus acusados de participação na tentativa de golpe de Estado em 2022.

“O processo no STF seguirá rigorosamente seu trâmite, ignorando qualquer sanção imposta. Eu, como relator, vou desconsiderar as sanções aplicadas e continuarei conduzindo os julgamentos de forma colegiada, sem medo das ameaças, independentemente de sua origem”, enfatizou Moraes.

O ministro garantiu que não somente o grupo liderado por Bolsonaro, mas também os outros três núcleos com 31 acusados, serão julgados ainda no segundo semestre de 2025. “O STF prestará uma resposta definitiva à sociedade sobre quem foram os responsáveis pela tentativa de golpe, recusando qualquer interferência externa no Judiciário”, concluiu.

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