No depoimento, Adam Mosseri terá de dar explicações ao senado dos EUA sobre como o algoritmo de recomendação de conteúdo do app funciona
O chefe do Instagram, Adam Mosseri, comparecerá nesta segunda-feira, 6, ao senado do Estados Unidos para participar de um painel do subcomitê de proteção ao consumidor com foco no bem-estar de crianças.
O motivo da ida, no entanto, não é pacífico. Há uma acusação informal de que a rede social atuou para deixar o aplicativo do Instagram mais capaz de segmentar conteúdos que criassem mal-estar mental nos mais jovens.
Embora seja uma acusação com a qual a Meta, dona do Facebook, enfrente corriqueiramente, a situação foi agravada após o vazamento de documentos internos da companhia que mostrarem que as equipes de design de produto da rede social pesquisavam com afinco por meios para serem mais nocivos.
Blumenthal aponta que representantes do TikTok, Snapchat e YouTube prometeram algo parecido após deporem ao Congresso.
Como uma resposta antecipada ao embaraço, no mês passado, o vice-presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, anunciou que o Instagram vai adicionar um modo para jovens “darem um tempo” da rede social.
Com a nova ferramenta, quem aceitar, receberá uma notificação para controlar o uso serviço e para deixar de receber conteúdos que foram elencados como de interesse, mas que podem causar alguma má influência.