Jefferson Sagaz e Ana Carolina Silva foram achados mortos dentro de uma banheira em um motel na região metropolitana de Florianópolis, Santa Catarina, na noite de segunda-feira, 11 de agosto. A família informou que eles estavam desaparecidos desde a noite do domingo, 10 de agosto.
O casal, juntos por cerca de 20 anos, deixa uma filha de 4 anos. Jefferson era cabo da Polícia Militar, enquanto Ana Carolina Silva atuava como empresária. Colegas de trabalho destacam que Jefferson era um militar dedicado e muito respeitado, com mais de dez anos de serviço na Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) e participação ativa em treinamentos para preparação de novos policiais.
Ana Carolina era proprietária de uma franquia de esmalterias com unidades nos bairros Campinas e Kobrasol. A empresa expressou pesar nas redes sociais pela perda da empresária, descrevendo-a como uma mãe, chefe, filha, esposa, irmã e uma mulher excepcional. Em respeito ao ocorrido, a franquia informou o fechamento temporário das unidades.
O velório de Ana Carolina ocorreu na terça-feira, 12 de agosto, no Cemitério Itacorubi, em Santa Catarina. A empresa, ainda de luto, desejou que ela descanse em paz e destacou que sua memória será sempre preservada.
Investigação do Caso
De acordo com a Polícia Civil, que conduz as investigações, os corpos não apresentavam sinais de violência. O quarto do motel e o carro do casal passaram por perícia e as imagens das câmeras de segurança foram coletadas para auxiliar na apuração dos fatos.
Na noite de domingo, o casal comemorou o aniversário de 4 anos da filha em um food park. Depois, passaram por um bar e foram vistos pela última vez por volta das 23h30. No dia seguinte, deveriam buscar a filha, que estava com a irmã de Jefferson, mas não compareceram.
O delegado responsável, Felipe Simão, informou que a Polícia Científica está realizando exames para identificar a causa das mortes. No momento do achado, os corpos não apresentavam ferimentos visíveis e a arma de Jefferson não foi localizada no motel.
“A investigação contempla possibilidade de homicídio, mas também não descarta morte acidental ou suicídio”, afirmou o delegado.