A Casa Branca divulgou na quinta-feira (21/8) uma relação de exposições, eventos e obras de arte do Museu Nacional de História do Smithsonian que foram classificadas como controversas, uma semana após anunciar que oito museus da instituição devem enviar seus textos e planos atuais para reavaliação.
O governo de Donald Trump baseou essa lista em um artigo do The Federalist que criticou representações presentes em diversos espaços artísticos do país.
Trump criticou o Museu de História Americana por promover a homossexualidade ao exibir uma bandeira do orgulho, afirmou que a programação superestimou a ligação de Benjamin Franklin com a escravidão, e acusou o museu de apoiar fronteiras abertas ao mostrar migrantes assistindo a fogos de artifício através de “uma abertura no muro da fronteira EUA-México”, segundo reportagem do jornal The New York Times.
Outras denúncias fazem parte de uma ordem executiva de março de Trump. Naquela época, a administração afirmou que o museu defendia que “trabalho duro”, “individualismo” e “família nuclear” eram aspectos da “cultura branca”. Após estas críticas, Lonnie G. Bunch III, secretário do Smithsonian, optou por retirar essa afirmação.