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terça-feira, 04/11/2025




Casa Branca avalia ações após Trump alegar fraude na Califórnia

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A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou nesta terça-feira (4/11) que o governo de Donald Trump está considerando tomar medidas executivas relacionadas às eleições, após acusações de “fraude evidente” na Califórnia. Leavitt informou que a administração está preparando uma ordem executiva “para fortalecer o processo eleitoral no país”, em resposta às supostas irregularidades no redistritamento estatal durante o voto.

Na manhã da mesma terça, o republicano criticou o processo eleitoral na Califórnia, chamando-o de “inconstitucional” em uma postagem na rede Truth Social.

“Todas as cédulas enviadas por correio, onde os republicanos do estado são ‘excluídos’, estão sendo rigorosamente analisadas sob um ponto de vista jurídico e criminal”, afirmou, sem apresentar provas, que o processo foi “manipulado”.

Em entrevista coletiva, Leavitt mencionou que existem “vários casos” de fraude na votação californiana, porém sem detalhar as acusações feitas por Trump. “Como em qualquer ordem executiva, é certo que qualquer ato assinado pelo presidente está dentro dos seus poderes legais”, complementou.

O plebiscito na Califórnia definirá se os novos mapas eleitorais serão aprovados, o que pode garantir até cinco cadeiras a mais para os democratas na Câmara em 2026. Essa medida vem como resposta ao redistritamento ocorrido no Texas, que favoreceu os republicanos.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, respondeu ironicamente ao comentário de Trump: “Os devaneios de um homem idoso que sabe que vai perder”, escreveu no X.

As eleições na Califórnia acontecem simultaneamente com outras votações locais nos EUA, incluindo para prefeitos em Nova York e governadores em Nova Jersey e Virgínia. Elas são consideradas o primeiro importante teste político para Trump após a vitória presidencial em 2024.

Trump enfrenta queda em sua popularidade durante esse período eleitoral. A taxa de aprovação do presidente dos EUA caiu para 37%, o índice mais baixo do seu segundo mandato, de acordo com pesquisa divulgada pela CNN/SSRS na última segunda-feira (3/11).

Simultaneamente, a desaprovação chegou a 63%, ultrapassando em um ponto percentual o recorde anterior de rejeição registrado durante seu primeiro mandato, logo após os protestos de 6 de janeiro de 2021.




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