A Casa Branca revelou um plano para tentar acabar com o conflito na Faixa de Gaza, que acontece desde outubro de 2023, e que foi sugerido pelo ex-presidente Donald Trump. Esse documento foi divulgado nesta segunda-feira (29/9), durante um encontro entre o presidente dos Estados Unidos e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
A proposta de Trump contém 20 itens. O mais importante exige que a Faixa de Gaza seja um local livre de terrorismo e que não represente ameaça para os países vizinhos.
O texto também menciona que as Forças de Defesa de Israel poderiam deixar Gaza e que o conflito poderia acabar, desde que ambas as partes aceitassem o plano de paz. A partir daí, começariam as negociações para a libertação dos reféns ainda retidos em Gaza.
Semelhante ao primeiro cessar-fogo ocorrido entre Israel e Hamas em janeiro deste ano, o acordo prevê a libertação de prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados à prisão perpétua e cerca de 1,7 mil detidos desde o início da guerra.
Outro ponto aborda o grupo Hamas e seus membros, que receberiam anistia após a libertação de todos os reféns e a entrega de suas armas.
Sobre o futuro da região, o plano do líder norte-americano propõe que Gaza seja governada por um comitê palestino neutro, sob a supervisão de um Conselho de Paz formado por autoridades internacionais.
Esse conselho seria liderado por Trump e contaria com a participação de outros líderes globais, como o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair.