Ação que busca incentivar conscientização na coleta seletiva distribuiu 134 certificações positivas em ruas e quadras de Águas Claras, Taguatinga e Noroeste
Criada para incentivar a coleta seletiva correta, a campanha Cartão Verde chegou à sua décima fase este mês. Nesta primeira semana, foram aplicados 185 cartões em endereços de ruas e quadras de Águas Claras, Taguatinga e Noroeste: 134 verdes, nove amarelos e 42 vermelhos.
“Queremos que todos sejam certificados pelo SLU como parceiros da coleta seletiva”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU
Os árbitros da campanha são os garis da coleta, que, no momento de recolher os resíduos, adesivam os contêineres e lixeiras de casas e condomínios. O objetivo é levar informação e orientação aos cidadãos diretamente onde está acontecendo o problema, ou seja, nas lixeiras e contêineres.
Desde que foi lançado, em outubro de 2020, o programa já emitiu 7.169 cartões – 4.075 verdes, 1.753 amarelos e 1.341 vermelhos. “Percebemos que a maioria da população envolvida nessa amostra teve uma boa avaliação, mas nós queremos que, ao final dessa décima fase, não tenha nenhum cartão vermelho”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “Queremos que todos sejam certificados pelo SLU como parceiros da coleta seletiva”.
Conscientização
A campanha ocorre por etapas em três regiões de cada vez e dura quatro semanas. Na primeira semana, a equipe de orientação do SLU visita as residências das regiões escolhidas para informar sobre a ação. Nas três semanas seguintes, entram em campo os garis da coleta seletiva.
Eles têm experiência para dizer rapidamente se o conteúdo que está nos sacos de lixo é predominantemente material reciclável ou se está misturado com orgânicos.
E são eles que aplicam os cartões de acordo com o que observam: cartão verde, quando a separação está bem feita; amarelo quando o lixo está um pouco misturado e cartão vermelho quando os moradores não estão fazendo a separação como deveriam. Os garis avaliam a qualidade uma vez por semana e aplicam os cartões três vezes.
O propósito é mostrar como é importante fazer essa corrente do bem funcionar e estimular moradores e condomínios a fazer as correções quando estiverem separando errado. Mas quem faz direito também vai ser reconhecido por sua atitude positiva.
Depois de três semanas, o DF Legal entra em cena e visita os condomínios e moradores que levaram três cartões vermelhos seguidos. A equipe, então, distribui novas orientações e aponta um prazo para a correção. Caso o problema persista, a lei é clara sobre a responsabilidade do cidadão e determina que multas serão aplicadas.