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domingo, 14/09/2025

Cármen Lúcia defende urna eletrônica em julgamento de Bolsonaro

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Em Brasília

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante seu voto na ação que julga Jair Bolsonaro e seus aliados por uma suposta tentativa golpista para se manter no poder, fez uma defesa das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro, frequentemente questionado por apoiadores de Bolsonaro.

Segundo a ministra, desde a implantação do sistema eletrônico em 1996, ele foi desenvolvido com a participação ativa do povo brasileiro e nunca havia sido contestado até então.

Cármen Lúcia afirmou que a urna eletrônica é hoje um bem do povo brasileiro e não é fácil desmerecê-la. Ela destacou que o sistema eleitoral, juntamente com o Poder Judiciário, enfrentou ataques coordenados da chamada “milícia digital”.

“Não são ataques isolados, nem opiniões individuais. Houve um esforço contínuo para desacreditar as urnas, alegando fraudes que nunca foram comprovadas. Desde a implantação da urna eletrônica em 1996, o povo brasileiro esteve sempre envolvido nesse processo. Esse modelo fez com que nos tornássemos referência em eficiência, segurança e transparência no sistema de votação.”, declarou a ministra.

A ministra ressaltou que na Justiça Eleitoral tudo é feito com transparência e segurança, e que qualquer atualização nas urnas ocorre de forma gradual, etapa por etapa.

O julgamento foi retomado pela Primeira Turma do STF na quinta-feira (11/9) às 14h22. O voto de Cármen Lúcia foi crucial para o placar de 3 a 1 pela condenação dos réus. Antes dela, Alexandre de Moraes e Flávio Dino haviam se manifestado a favor da condenação de todos, enquanto Luiz Fux divergiu, absolvendo a maioria dos réus, inclusive Jair Bolsonaro.

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