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quarta-feira, 25/06/2025




Cármen Lúcia defende que redes sociais sejam responsabilizadas por posts ilegais

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Em Brasília

A ministra Cármen Lúcia, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou seu voto favorável à responsabilização civil das plataformas de redes sociais pelos conteúdos ilícitos publicados por seus usuários.

Com o posicionamento da ministra, a Corte formou um placar de oito votos contra dois, considerando inconstitucional o Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que regula os direitos e deveres referentes ao uso da internet no Brasil.

A legislação atual prevê que, para garantir a liberdade de expressão e evitar censura, as plataformas só podem ser responsabilizadas quando, após uma ordem judicial, não retiram conteúdos ilegais publicados por terceiros.

Cármen Lúcia destacou que houve avanços tecnológicos desde a aprovação da lei em 2014, e que as plataformas passaram a controlar as informações por meio de algoritmos não transparentes.

Segundo ela, é fundamental que a responsabilidade das redes sociais esteja alinhada às mesmas condições aplicadas a casos similares para garantir justiça e equidade.

Após o voto da ministra, a sessão foi interrompida para intervalo, restando o voto final do ministro Nunes Marques.

Votos dos ministros

  • Os ministros Flávio Dino, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso apoiaram a responsabilização das plataformas.
  • Os ministros André Mendonça e Edson Fachin votaram pela manutenção das regras atuais que protegem as redes sociais de responsabilização direta.

Este julgamento teve início em 4 de junho e já contou com cinco sessões consecutivas.




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