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domingo, 19/10/2025

Carlos Bolsonaro zomba de Mauro Cid após decisão do STF: ‘Parabéns’

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Um dia após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão, o vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (PL), direcionou suas críticas a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator no processo.

Na manhã da sexta-feira, 12, Carlos escreveu com tom irônico: “Parabéns pelo que fez na história do Brasil, Mauro Cid!”. A mensagem foi fixada em seu perfil oficial no X (antigo Twitter).

Cid, assim como Bolsonaro e outros seis acusados, fazia parte do “núcleo principal” da tentativa de golpe de Estado. Apesar de ter sido condenado pelos cinco crimes indicados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-ajudante recebeu a pena mais leve entre os acusados graças a um acordo de delação: dois anos em regime aberto.

Na delação, o militar contou detalhes de encontros, documentos e planos que mostraram esforços de Bolsonaro e seus aliados para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recém-eleito na época.

O acordo transformou Cid em alvo de críticas dos apoiadores do ex-presidente. Carlos Bolsonaro já havia se manifestado contra ele em fevereiro, quando Cid foi citado como possível participante do “gabinete do ódio”, responsável pela divulgação de notícias falsas.

“Fica cada vez mais claro que o Coronel das Forças Especiais, com ‘curso de bolinhas de gude e peteca’, conhecido como Mauro Cid, não é apenas uma vítima que sofria ameaças para delatar. Em suas declarações assinadas, ele faz acusações falsas sem apresentar provas o tempo todo”, escreveu o vereador na época.

O irmão de Carlos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), defendeu na quinta-feira, 11, a aprovação de uma anistia abrangente desde o início do inquérito das fake news. “Vamos unir o Parlamento e garantir anistia ampla, geral e irrestrita para todos, incluindo Bolsonaro. Anistia criminal, administrativa e eleitoral”, afirmou.

Flávio Bolsonaro também criticou o relator Alexandre de Moraes, chamando-o de “psicopata”.

Estadão Conteúdo

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