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segunda-feira, 01/12/2025

Carlos Bolsonaro comenta conflito entre Michelle e Flávio

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O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) falou nesta segunda-feira (1/12) sobre a declaração da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acerca do apoio do PL no Ceará ao ex-governador Ciro Gomes (PSDB). Carlos defendeu seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que afirmou que a ex-madrasta teria ultrapassado os limites ao se referir ao ex-presidente.

“Meu irmão Flávio Bolsonaro está certo e precisamos estar unidos respeitando a liderança do nosso pai, sem nos deixar influenciar por outras forças!”, afirmou ele.

Em entrevista ao Metrópoles, na coluna de Igor Gadelha, Flávio declarou que o comentário da madrasta foi “autoritário e constrangedor”.

No último domingo (30/11), Michelle comentou durante um evento de lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo-CE) para governador do Ceará: “Essa aliança que vocês [PL] fizeram apressadamente… Aliar-se com alguém [Ciro] que é contra o maior líder da direita não é possível. Queremos paz e união, mas vemos que essa pessoa não desiste, continua dizendo que a família é formada por criminosos, chamando o presidente Bolsonaro de ladrão de galinha. Isso eliminou qualquer possibilidade”, declarou a esposa do ex-presidente.

A declaração foi criticada pelo senador, que considerou exagerada a postura da madrasta. “Michelle ultrapassou a autoridade do próprio presidente Bolsonaro, que havia autorizado a movimentação do deputado André Fernandes no Ceará. A maneira como se dirigiu a ele, talvez a maior liderança local, foi autoritária e inadequada”, afirmou o filho mais velho de Jair Bolsonaro em entrevista à coluna de Igor Gadelha.

O presidente regional do PL no Ceará, André Fernandes (PL-CE), também respondeu às críticas de Michelle: “A esposa do ex-presidente veio afirmar que nossa movimentação estava errada, mesmo que o próprio presidente Bolsonaro, em 29 de maio, com parlamentares, tenha orientado que contatássemos Ciro Gomes em viva voz para acertar o apoio”, declarou.

No encontro do PL no estado realizado em maio deste ano, o ex-presidente sugeriu que havia aprovado a aliança, indicando consentimento para a decisão do partido.

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