Chuva neste mês superou até agora 20 milímetros a média esperada. De janeiro a novembro deste ano choveu 33% a mais que ano passado todo.
Campinas (SP) registrou neste ano o novembro mais chuvoso desde 2011, segundo o Centro de Pesquisas Metereológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri). Durante todo o mês e sem contar as últimas horas desta segunda-feira (30), choveu 183,3 milímetros, volume 20 milímetros acima da média esperada para o período, de 163,3 milímetros. No mesmo mês em 2014, 2013 e 2012, a chuva não ultrapassou os 125 milímetros.
Segundo a pesquisadora do Cepagri, Ana Avila, as chuvas de janeiro a novembro deste ano somaram em milímetros 1.195, volume 33% maior que o registrado no ano inteiro de 2014, de 896. A diferença de 299,8 milímetros chega a ser maior do que o volume esperado para o mês de janeiro deste ano, de 288,3 milímetros.
De outubro de 2013 a março de 2014, o município vivia o período mais seco desde 1980, segundo o Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Segundo o instituto, nunca havia chovido tão pouco durante esse período desde que as medições haviam começado.
Por conta do aumento de chuvas nos últimos meses, o Cantareira registrou 13 dias consecutivos de alta até esta segunda-feira (30). O manancial recebeu 197,6 milímetros de chuva em novembro, 23,1% acima da média histórica para novembro, que é de de 160,4 milímetros.
De outubro de 2013 a março de 2014, o município vivia o período mais seco desde 1980, segundo o Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Segundo o instituto, nunca havia chovido tão pouco durante esse período desde que as medições haviam começado.
Por conta do aumento de chuvas nos últimos meses, o Cantareira registrou 13 dias consecutivos de alta até esta segunda-feira (30). O manancial recebeu 197,6 milímetros de chuva em novembro, 23,1% acima da média histórica para novembro, que é de de 160,4 milímetros.
Chuvas mais volumosas
Neste domingo (29), um temporal em Campinas provocou alagamentos em vários pontos do município.
Apesar disso, Ana afirma que as chuvas aconteceram de forma irregular em diferentes regiões da cidade e que o volume registrado no centro de medição da Unicamp foi de 18,2 milímetros no dia e 26,6 milímetros no fim de semana, considerado normal.
“No verão a chuva é mais irregular. Pode haver uma nuvem intensa em um ponto e imediatamente em outro ponto não”, explica.
A pesquisadora afirma ainda que a previsão do tempo e o volume de chuvas para dezembro no município estão dentro das condições esperadas para o mês, visto que o fenômeno climático El Niño, que acontece neste período, será um dos mais fortes já registrados. “Com o El Niño muito intenso poderá ter chuva acima da média, chuvas mais volumosas”, diz.
Segundo a metereologista, desde janeiro até novembro deste ano, os meses de fevereiro, março, maio, agosto e setembro superaram a média esperada para cada período, sendo que o volume de chuvas em setembro superou o dobro esperado no mês.