CARLOS PETROCILO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Na última sessão do ano, realizada nesta quarta-feira (17), os vereadores de São Paulo aprovaram os projetos de lei que definem o orçamento da cidade para 2026, fixado em R$ 136,6 bilhões, além do Plano Plurianual (PPA) que estabelece os gastos previstos para o período de 2026 a 2029.
Esses documentos agora serão enviados para sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB), autor das propostas.
Do total previsto, R$ 30 bilhões serão destinados à educação e R$ 25 bilhões à saúde.
O investimento em segurança pública, incluindo aumento no programa Smart Sampa, será de R$ 1,8 bilhão em 2025.
Também estão previstos R$ 43 bilhões para pagamento de servidores e R$ 2 bilhões para precatórios. Os vereadores terão direito a R$ 6 milhões cada em emendas parlamentares.
No discurso, o relator Marcelo Messias (MDB) destacou o foco em políticas para idosos e o acréscimo de R$ 1 bilhão para o programa de moradia social Pode Entrar. Antes da proposta do vereador, a previsão do Executivo era de R$ 135,4 bilhões em receitas.
Além disso, foi aprovado simbolicamente o PPA para o quadriênio 2026-2029, que prevê um orçamento total de R$ 583,7 bilhões.
Os recursos serão direcionados para áreas como desenvolvimento e inclusão social (saúde, educação e assistência social); infraestrutura e economia (obras e mobilidade urbana); e meio ambiente e sustentabilidade (redução das emissões de gases, novos parques e plantio de árvores).
O relator do PPA, Silvinho Leite (União), informou que os maiores investimentos serão feitos no programa de moradias Pode Entrar, em obras contra enchentes e no recapeamento de ruas e avenidas.

