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sexta-feira, 05/09/2025

Brasileira vítima de Jeffrey Epstein fala pela primeira vez

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Marina Lacerda, uma brasileira vítima dos abusos do financista Jeffrey Epstein, deu seu primeiro depoimento público na quarta-feira (4/9) sobre os assédios que começaram quando ela tinha apenas 14 anos.

Marina faz parte de uma extensa rede de mulheres exploradas pelo bilionário, que foi encontrado morto em 2019 no Centro Correcional Metropolitano (MCC) de Nova York, Estados Unidos.

Como era menor de idade à época dos fatos, sua identidade não havia sido divulgada. Agora, aos 37 anos, ela decidiu tornar sua história pública.

Durante uma coletiva de imprensa no Capitólio, em Washington, junto a outras vítimas do financista, Marina solicitou que o Congresso dos EUA aprove uma lei para garantir a divulgação completa dos documentos relacionados à investigação.

Ela afirmou que seu nome está presente nos arquivos confiscados da propriedade de Epstein.

“Nunca imaginei que estaria aqui”, disse Marina. “A única razão de estar aqui é porque percebo que as pessoas importantes neste país finalmente estão prestando atenção ao que temos a dizer.”

Marina contou que Epstein a forçava a manter relações sexuais durante suas visitas. “Com Jeffrey Epstein, tudo começa de um jeito, mas acaba com você tendo relações com ele, quer queira ou não.”

Ela conheceu Epstein quando tinha 14 anos, durante as férias de verão do ensino médio.

Na época, Marina mantinha três empregos para ajudar a cuidar da mãe e da irmã. Uma amiga recomendou um trabalho como massagista para um homem mais velho, no qual poderia ganhar US$ 300 (equivalente a R$ 1.634,37 na cotação atual).

“Passei de um emprego ideal ao pior pesadelo”, relatou Marina na entrevista coletiva.

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