Bruna Caroline Ferreira, brasileira e ex-cunhada da porta-voz da Casa Branca no governo Trump, Karoline Leavitt, foi presa pelo serviço de Alfândega e Imigração dos Estados Unidos (ICE). Ela tem um filho com Michael Levitt, irmão de Karoline, que expressou preocupação com a segurança e bem-estar do filho. O menino mora com o pai e a madrasta, e Bruna mantinha contato constante com ele.
Bruna foi detida em Revere, Massachusetts, por estar nos EUA 26 anos além do permitido pelo visto inicial, conforme noticiado pela emissora WMUR. Atualmente, encontra-se presa no Centro de Processamento do ICE em Luisiana, segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS).
De acordo com o DHS, ela entrou no país com visto de turista válido até junho de 1999 e já havia sido acusada de agressão, o que seu advogado nega, afirmando que Bruna está legalmente nos EUA via programa DACA e está em processo de obtenção do green card.
O advogado Todd Pormeleau declarou: “Bruna não possui antecedentes criminais. Não há provas contra ela e ela não é criminosa nem imigrante ilegal“.
A irmã de Bruna, Graziela dos Santos Rodrigues, iniciou uma campanha de arrecadação de fundos na plataforma GoFundMe para custear as despesas legais e possibilitar que Bruna permaneça nos Estados Unidos, onde vive desde 1998.
Graziela relata que Bruna entrou nos EUA ainda criança, em dezembro de 1998, com visto válido, e desde então tem se esforçado para construir uma vida estável e honesta, mantendo seu status legal através do DACA e cumprindo todos os requisitos.
A ausência de Bruna tem sido especialmente difícil para seu filho de 11 anos, Michael Leavitt Junior, que espera diariamente o retorno dela para estar junto nas festas de fim de ano.
A campanha já reuniu mais de 19 mil dólares e pretende alcançar o total de 30 mil dólares para apoiar Bruna neste momento delicado.
