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quarta-feira, 03/09/2025

Brasil tem sexto maior crescimento do G20 em 12 meses

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O Brasil apresentou um bom desempenho econômico no segundo trimestre de 2025, conforme dados divulgados pelo IBGE. Entre os países do G20 que já divulgaram seus números, o Brasil ficou em sexto lugar no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Nos últimos 12 meses, o PIB do Brasil teve alta de 3,2%. Comparado ao mesmo período de 2024, o crescimento foi de 2,2%. Já no segundo trimestre de 2025 em relação ao primeiro, o crescimento desacelerou para 0,4%.

Segundo análise da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o Brasil está na sexta posição tanto no crescimento acumulado de 12 meses quanto na comparação trimestral com o segundo trimestre de 2024.

O G20 é formado por 19 países além da União Africana e União Europeia. Juntos, esses membros representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e aproximadamente dois terços da população mundial.

Ranking do crescimento do PIB nos últimos 12 meses:

  1. Índia: 6,8%
  2. China: 5,2%
  3. Indonésia: 5%
  4. Arábia Saudita: 3,7%
  5. Turquia: 3,3%
  6. Brasil: 3,2%
  7. Rússia: 2,6%
  8. Estados Unidos: 2,3%
  9. União Europeia: 1,5%
  10. Reino Unido: 1,3%
  11. Japão: 1,3%
  12. França: 0,8%
  13. Coreia do Sul: 0,7%
  14. México: 0,7%
  15. Itália: 0,6%
  16. Alemanha: -0,1%

Ranking do crescimento do PIB do primeiro para o segundo trimestre de 2025:

  1. Indonésia: 4,0%
  2. Estados Unidos: 3,3%
  3. Arábia Saudita: 2,1%
  4. Índia: 1,7%
  5. Turquia: 1,6%
  6. China: 1,1%
  7. México: 0,6%
  8. Coreia do Sul: 0,6%
  9. Brasil: 0,4%
  10. Japão: 0,3%
  11. França: 0,3%
  12. Reino Unido: 0,3%
  13. União Europeia: 0,2%
  14. Itália: -0,1%
  15. Alemanha: -0,3%
  16. Canadá: -0,4%

Desaceleração no crescimento

O aumento de 0,4% do PIB entre o primeiro e o segundo trimestre mostra uma desaceleração, já que no trimestre anterior o avanço havia sido de 1,3%.

A coordenadora da Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, explica que a desaceleração é causada pela política monetária restritiva, ou seja, os juros altos definidos pelo Banco Central para controlar a inflação.

Com juros elevados, o consumo e o investimento diminuem, freando a economia e reduzindo a demanda por bens e serviços, o que ajuda a conter a inflação.

Perspectivas para o próximo trimestre

A Secretaria de Política Econômica projeta que o crescimento do PIB no terceiro trimestre deve ser um pouco inferior ao do segundo trimestre.

Ainda que o crédito esteja mais difícil e as taxas de juros e inadimplência estejam altas, o mercado de trabalho continua forte, o que pode ajudar a impulsionar a economia, especialmente com o pagamento de precatórios e expansão do crédito consignado.

A projeção inicial de crescimento para 2025 era de 2,5%, mas agora a previsão tem um leve ajuste para baixo, devido à desaceleração mais forte do crescimento no segundo trimestre e aos efeitos da política monetária na economia.

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