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sábado, 02/08/2025

Brasil tem 2,6 milhões de novos negócios no primeiro semestre de 2025

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De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, foram criados 2,6 milhões de novos pequenos negócios no Brasil durante o primeiro semestre de 2025. Este número representa um crescimento de 23% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 2,2 milhões.

Os Microempreendedores Individuais (MEIs) correspondem a 77,3% dos negócios abertos no período, apresentando um aumento de 24,5% em relação ao primeiro semestre de 2024. As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPEs) representam 18,6% e 4,1% dos novos pequenos negócios, respectivamente.

Os estados com maior aumento na abertura de MEIs foram Piauí, Amazonas e Sergipe. Para as MPEs, os destaques foram Ceará, Amazonas e Rio Grande do Sul.

No mês de junho, o setor de serviços destacou-se como o principal responsável pelas novas aberturas, respondendo por 63,1% dos negócios, seguido pelo comércio (21,5%) e indústria de transformação (7,6%).

As atividades com maior número de registros para MEIs foram:

  • Transporte rodoviário de carga: 20.645 registros (7,1%)
  • Atividades de malote e entrega: 20.527 registros (7,1%)
  • Atividades de publicidade: 17.866 registros (6,1%)

Para as MPEs, as principais atividades registradas foram:

  • Atendimento ambulatorial por médicos e odontólogos: 5.649 registros (6,5%)
  • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo: 4.344 registros (5%)
  • Atividades de profissionais de saúde, exceto médicos e odontólogos: 4.158 registros (4,8%)

Décio Lima, presidente do Sebrae, destacou que o contínuo crescimento de MEIs e MPEs é um sinal positivo para a economia brasileira, ajudando a gerar emprego e renda em todo o país.

Segundo o empresário Rafic Junior, os números mostram não só a força do empreendedorismo brasileiro, mas também o desejo coletivo por independência, propósito e impacto. Ele afirmou: “O Brasil precisa de empresários conscientes, qualificados e comprometidos com resultados significativos, não apenas de mais empresas.”

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