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quarta-feira, 17/12/2025

Brasil precisa crescer para melhorar, mas crescimento deve ser sustentável

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Em Brasília

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, destacou a importância do crescimento econômico para ajudar o governo a equilibrar as finanças. Segundo ele, o Brasil não tem outra solução que não seja crescer.

Estamos mostrando a setores importantes que é possível ter crescimento econômico sem prejudicar os trabalhadores. O crescimento ajuda a manter o consumo das famílias, o investimento público e atrai o privado, facilitando o ajuste fiscal. Se a economia não crescesse, o governo teria que fazer um esforço fiscal ainda maior, explicou o ministro em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Haddad afirmou que o crescimento sustentável é essencial e que atualmente o Brasil cresce com baixa taxa de desemprego e inflação controlada.

Ele citou o Ministério da Defesa como exemplo de pasta que não utilizou recursos extras da proposta de emenda constitucional da Transição, mas destacou que o governo está trabalhando para resolver as situações em todas as áreas.

Agradecimento aos presidentes do Congresso

Haddad agradeceu os esforços dos atuais e antigos presidentes da Câmara e do Senado, como Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, pelo apoio às propostas do governo nos últimos três anos. Ele reconheceu o trabalho dos líderes do governo no Congresso e enfatizou que, apesar das tensões naturais entre os poderes, houve um esforço institucional significativo.

Desafio na comunicação

O ministro ressaltou a dificuldade de comunicar as ações do governo à população, dizendo que o governo possui dados e símbolos importantes para informar a justiça tributária feita, em que a carga fiscal está maior para os mais ricos, beneficiando os mais pobres.

O ‘milagre’ do equilíbrio fiscal

Haddad chamou de “milagre” o fato de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguir aumentar recursos para programas sociais, investimentos em infraestrutura e outras áreas, enquanto melhora as contas públicas.

Ele apontou que em todas as áreas há mais recursos do que no passado, às vezes o dobro ou o triplo do que existia há cinco ou seis anos. E destacou que isso tem ocorrido sem prejudicar os mais pobres.

O ministro também criticou a gestão anterior, afirmando que o governo Bolsonaro deixou um déficit contratado de R$ 160 bilhões, além de outras despesas, totalizando mais de R$ 200 bilhões em contas a pagar.

Projeções para a economia

Haddad declarou que a previsão é fechar o mandato com um crescimento médio anual de 2,8%, o maior desde os governos anteriores do presidente Lula.

Ele comentou que o crescimento médio dos últimos três anos está acima de 3% e que esse recuperação econômica está impulsionando serviços e programas de transferência de renda que beneficiam cerca de um quarto da população brasileira.

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